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Santa Catarina atingiu em agosto a menor taxa (36,5%) de endividamento da série histórica, iniciada em janeiro de 2013, conforme a Pesquisa de endividamento e inadimplência dos catarinenses (PEIC), realizada pela Fecomércio SC. O estado também figura com índice mais baixo do país em levantamento da CNC sobre o mesmo tema.
Os dados apontam que o número de famílias endividadas está caindo desde o início da crise sanitária. O recuo foi de 4,35 pontos percentuais (p.p) em relação a julho (40,8%) e de 5,9 p.p na comparação com agosto de 2020 (42,4%).
“O endividamento é um importante termômetro sobre a saúde financeira dos catarinenses, que sinaliza a capacidade de consumo das famílias”, avalia o vice-presidente da Fecomércio SC, Emílio Rossmark Schramm. Segundo ele, a queda no índice tem diferentes fatores: aponta que o orçamento está apertado com a aceleração dos níveis de preços, tornando o consumidor mais cauteloso nas compras, e o mercado de trabalho formal mais aquecido e a queda na desocupação em alguns setores podem ter reforçado a renda das famílias catarinenses, facilitando a quitação das dívidas.
O cartão de crédito continua sendo o principal agente do endividamento e alcança 77,9% dos entrevistados- o 4º maior resultado da série histórica. Este percentual acende um sinal de alerta, visto que a taxa média do cartão de crédito rotativo e parcelado chegaram a 331,49% a.a. e 163,6% a.a. em julho, respectivamente.
PEIC- a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência (PEIC) mensura o nível da saúde financeira dos catarinenses. Pondera diversos fatores, como as condições para pagar as dívidas, tempo médio de atraso das contas, parcela da renda comprometida, tipos de dívidas, entre outros. Os dados podem ser importantes ferramentas para avaliar a situação do consumo e de acesso ao crédito no Estado