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O BRDE, com o apoio da FIESC, vai oferecer operações de crédito que vão de R$ 20 mil a R$ 50 mil, sem a necessidade do empreendedor apresentar garantia real
Nova linha para capital de giro tem crédito de R$ 50 milhões para micro e pequenas empresas
O BRDE, com o apoio da FIESC, vai oferecer operações de crédito que vão de R$ 20 mil a R$ 50 mil, sem a necessidade do empreendedor apresentar garantia real. O pedido de empréstimo pode ser feito on-line
Indústrias de micro e pequeno porte de Santa Catarina têm à disposição de R$ 20 mil a R$ 50 mil em crédito para capital de giro, sem a necessidade de apresentar garantia real. Um convênio firmado entre a Federação das Indústrias (FIESC) e o BRDE abriu uma linha com R$ 50 milhões para atender esse grupo de empresas.
O presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, explica que a iniciativa faz parte do Programa Travessia, liderado pela entidade, com foco na reinvenção da indústria e da economia catarinense. “O crédito é um dos pilares do Travessia e nossa parceria com o BRDE vai permitir que o recurso chegue aos micro e pequenos negócios, segmentos que foram muito afetados pela pandemia e que, tradicionalmente, enfrentam mais desafios para conseguir financiamento por conta da garantia real. Ao usar fundo garantidor, o acesso aos recursos se torna mais fácil, o que é o grande diferencial desta linha. Além disso, o processo é feito de forma digital, para dar agilidade à operação. Por isso, é um recurso que pode fazer muita diferença no caixa das pequenas empresas”, afirma.
Outro diferencial do programa é o prazo total da operação, que pode ser de até 48 meses, sendo que, dentro destes 48 meses é possível ter 18 meses de carência, destaca o superintendente do BRDE em Santa Catarina, Nelson Ronnie. “Ou seja, por um ano e meio o cliente não vai precisar pagar as prestações do capital principal. Apenas os juros. Então, essa carência vai proporcionar uma boa folga de caixa para o empreendedor no período pós-pandemia que todos estamos aguardando. Vai ser uma linha de crédito que vai dar um fôlego bom durante esse período de retomada dos negócios”, avalia.
Ulrich Kuhn, vice-presidente regional da Fiesc para o Vale do Itajaí, reforça a importância deste programa para a região do Vale do Itajaí. “Temos milhares de empresas destes portes aqui em nossa região, onde a grande maioria foi afetada pela pandemia. Precisamos reerguer estas empresas, pois, elas são responsáveis por grande parte da geração de empregos na região e, possuem maiores chances de se reinventar em momentos de crise. Com este crédito, elas poderão se reerguer e continuar fazendo a economia girar, mesmo em um momento delicado”, ressalta.
Para que não seja necessário dispor de garantia para o empréstimo, a empresa deve ser indicada por uma companhia da qual seja fornecedora ou pelo sindicato que representa a sua categoria. É importante ressaltar que não há comprometimento financeiro de quem faz a indicação. Para solicitar o financiamento, a empresa precisa cumprir alguns requisitos. Entre eles, regularidade cadastral aplicável a todas as empresas (CNPJ da empresa solicitante e CPF dos sócios com mais de 10% de participação), mais de dois anos de constituição, situação regular e sem registro de débitos pendentes no Sistema de Informações de Crédito do Bacen, situação regular no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF) do Bacen e não constar pedido de falência ou recuperação judicial nas bases de dados do Serasa.
Como proceder
O empreendedor deve acessar a plataforma https://fiesc.aplicativo.digital e preencher os dados solicitados. Neste endereço, também é possível fazer simulações.
Em caso de dúvida, a empresa pode fazer contato pelo
e- mail nathalia.cubilla@fiesc.com.br ou pelo WhatsApp (48) 9909-9294. O horário de atendimento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h.