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Adriana Prattes: A Neurociência como coadjuvante na desafiadora arte de liderar
Adriana Prattes: A Neurociência como coadjuvante na desafiadora arte de liderar
Por que perdemos o foco a cada seis segundos e levamos mais uns quatro só para retomá-lo? Por que resistimos tanto às mudanças? Por que a maioria de nós simplesmente reage ao invés de agir? Você sabia que mais de 95% de nossas tomadas de decisão ao longo do dia são emocionais, e que dores físicas e dores sociais (rejeição, decepções, etc) são interpretadas da mesma forma pelo cérebro?
Sou Adriana Prattes, empreendedora na área da educação, trainer em Liderança, especializada em Neurociência e mentora do Clube da Luluzinha. E, nesses 22 anos de expertise, tenho me deparado com questões como essas, que se refletem tanto no comportamento dos líderes quanto de seus liderados e que têm impacto direto no desempenho das empresas, justamente porque o que é “básico” tem sido negligenciado.
E estes fatores aparentemente básicos, ao serem deixados de lado, se traduzem em uma única sentença: esquecemos quem somos e especialmente como chegamos até aqui. E é justamente neste contexto que entra a Neurociência aplicada à liderança, para relembrar questões de nosso processo evolutivo, ao comprovar cientificamente que muitas destas reações consideradas por líderes como falta de profissionalismo, perda de foco, improdutividade, imaturidade entre outras, são apenas reações naturais de um cérebro Homo Sapiens que necessita primeiro ser compreendido, para só então ser desenvolvido e estimulado a produzir.
A neurociência tem sido uma forte aliada no mundo corporativo, porque tem evoluído muito graças às tecnologias de neuro imagens. Vale citar que a partir das aplicações desta ciência no meio empresarial, surge o “neuroleadership”, termo traduzido em português para “neuroliderança” e criado por David Rock, especialista nessa temática, na qual afirma que este é um dos grandes desafios do líder: possibilitar um ambiente que promova segurança, autonomia, status, justiça e bem-estar à equipe.
A boa notícia é que, dentre várias soluções, há um método que possibilita que o líder estruture ações alinhadas às expectativas do cérebro límbico e reptiliano - nossa parte mais primitiva do encéfalo e responsável pela maioria de nossas ações -, minimizando respostas de ameaças e viabilizando, mais respostas de recompensa. Portanto, líderes que entenderem questões essenciais do mecanismo cerebral e seus sistemas de recompensa, certamente estarão à frente, pois irão usufruir da eficácia da neurociência aplicada a liderança no faturamento da empresa, além de potencializar seus talentos.
Com isso, os ganhos se expandem a todos ao observarmos que pode ser mais simples do que imaginamos fazer deste mundo um lugar ainda melhor.
Artigo escrito por Adriana Prattes - Trainer e Palestrante. Owner do Instituto Adriana Prattes. Expertise em Neurociência, Hipnose, Coaching e Master em PNL. Mentora do Clube da Luluzinha. Idealizadora do Programa Academia de Leões e “Virada 180º - Universo Feminino; Co-autora de dois livros sobre Liderança e Negócios. www.adrianaprattes.com.br | @adriana.prattes | Linkedin adrianaprates