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Associação Catarinense de Tecnologia lança Fundo Garantidor de Investimentos em Inovação (FGII) no valor de R$ 7 milhões.
A captação de recursos junto a instituições financeiras envolve uma série de processos burocráticos para as empresas que estão buscando esse recurso, como a composição de garantias. Para empresas que possuem poucos ou nenhum bem para dar em garantia dos empréstimos, esse costuma ser um grande desafio e, por vezes, até um impeditivo para a concretização da operação. Pensando nessas dificuldades, a Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE) está instituindo o Fundo Garantidor de Investimentos em Inovação (FGII) em conjunto com as Sociedades Garantidoras de Crédito (SGC) GaranteOeste e GaranteNorte, BRDE e BADESC.
Inicialmente há uma estimativa de que o fundo alcance o valor de R$ 7 milhões, que podem render e alavancar garantias de até R$ 40 milhões. Os investimentos no fundo por parte da ACATE foram originados de uma ação judicial contra o INSS ajuizada pela ACATE em favor de suas associadas que mantinha Plano de Saúde através da mesma. Estas associadas cederam os valores revertidos na ação para a constituição do Fundo. “O objetivo desta ação estruturante é facilitar o acesso ao crédito para inovação junto a instituições financeiras para empresas de tecnologia associadas à ACATE”, explica Marcos Lichtblau, vice-presidente de Finanças da ACATE. “Assim, o fundo vai servir como uma garantia em dinheiro da operação, trazendo maior segurança para os envolvidos e negociando taxas de juros mais baixas como consequência do menor risco”, acrescenta.
Algumas referências de instituições que já trabalham com esse tipo de fundo são o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com o FGI (Fundo Garantidor para Investimentos), e o Sebrae com o FAMPE (Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas). Além destes, as Sociedades Garantidoras de Crédito com as quais o FGII da ACATE está sendo criado possuem fundos próprios em parceria com associações empresariais de suas áreas de abrangência, formando uma rede de apoio a empreendedores que desejam obter crédito para impulsionar seu crescimento.
A criação do FGII foi autorizada em Assembleia Geral com os associados à ACATE na noite da última terça-feira (12) e o início das operações deve ser ainda em 2019. “Para contribuir com o máximo de empresas possíveis, vamos começar garantindo empréstimos de, no máximo, R$ 100 mil, com taxas de garantia mais atrativas para as empresas que contribuíram com a criação do fundo”, finaliza Marcos.
Foto da Assembleia Geral da ACATE onde foi autorizada a instituição do FGII. Créditos: ACATE/Divulgação