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RIO celebra 75 anos, com desafios e transformações

RIO celebra 75 anos, com desafios e transformações

A empresa tem inúmeros motivos para comemorar a trajetória, até se tornar referência no setor automotivo. Tudo isso se deve, especialmente, ao visionário e inovador João Stramosk

Esta é a história de uma empresa que começou pequena no interior de Santa Catarina, atendendo indústrias de madeira e de fécula, e se transformou em uma marca global, presente entre as principais fabricantes de peças automotivas da América Latina e fornecedora para importantes montadoras do mundo. A trajetória de 75 anos da RIO, comemorada em 2021, se mescla com a da cidade de Rio do Sul.

Quinze anos separam o nascimento de Rio do Sul (15/4/1931) e o surgimento da Metalúrgica Riosulense (2/1/1946). Por isso, a empresa acompanhou o desenvolvimento da cidade e foi parte significativa de sua história.

Os desafios vividos ao longo dessas décadas – como as crises econômicas e as conhecidas enchentes de 1983 e 1984 - serviram para que, da mesma forma que Rio do Sul, a Riosulense se reerguesse e se transformasse.

Personagem principal dessa história inspiradora, João Stramosk ingressou na Riosulense em 1947, um ano após a sua inauguração, com apenas 20 anos de idade, na área de contabilidade. Em 1954, foi promovido a diretor comercial; em 1968, ocupou a presidência; e em 1971 se tornou o principal acionista da empresa. Sua esposa Maria José foi companheira e apoiadora em cada passo do crescimento da metalúrgica, e responsável por iniciativas que beneficiaram os colaboradores da empresa e a comunidade riosulense.

Neste ano de celebrações, o compromisso do casal com a empresa e a cidade teve mais um reconhecimento: o Centro de Educação Infantil (Creche Central), localizado no bairro Centro, acaba de receber o nome “João e Maria Stramosk”.

Graças à dedicação intensa durante décadas e ao perfil visionário e inovador do seu João, a empresa evoluiu em suas práticas de inovação de produtos e processos, fez importantes investimentos em tecnologia, com a criação de avançados laboratórios, e apostou no mercado exterior, até se transformar na maior fabricante latino-americana de componentes para todos os tipos de motores.

A marca, que alcançou parâmetros globais de atuação no mercado, é reconhecida por trabalhar o Sucesso do Cliente, relacionamento com parceiros, qualidade dos produtos e serviços e modelo de gestão inovadora. 

Mais recentemente, em 2019, a RIO deu outro passo à frente do mercado, ao criar um modelo de negócio de prototipagem repaginado e inédito no mercado, por meio da impressão 3D, com foco em redução de custo e tempo. No mesmo ano, transformou a marca: a Riosulense passou a ser a RIO, assumindo o nome pelo qual o mercado já a chamava. Outra novidade veio no ano passado, quando a RIO investiu na WIRKLICH (Campo Bom/RS), reforçando a sua estratégia de novos mercados.

Com essa grandiosa história, seu João realizou o seu sonho de transformar sua pequena empresa em uma grande indústria, gerando empregos e valorizando as pessoas. Na RIO, toda gente importa. Um dos preciosos legados deixados por ele.

“A RIO tem se reinventado, uma atitude muito grandiosa que nos permitirá permanecer no mercado. Estamos seguindo a trajetória de transformação com coragem e transparência”, afirma Gunther Faltin, CEO da RIO. Ele completa: “Representamos mais de 800 famílias e estamos escrevendo uma história, acreditando no potencial espetacular do Brasil”.

HISTÓRIA E MEMÓRIA

Associativista, João Stramosk também foi exemplo em iniciativas para ajudar empreendedores. Em 2002, foi condecorado pela Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina – FIESC, com a Ordem do Mérito Industrial do Estado. Como líder empresarial, integrou a diretoria da Federação por mais de três décadas (desde 1980), tendo ocupado o cargo de vice-presidente regional para o Alto Vale do Itajaí (até 2008).

Ele também dirigiu a Associação Comercial e Industrial de Rio do Sul – ACIRS e o Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e do Material Elétrico – Simmmers (1975 a 2011), e foi diretor do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores – Sindipeças. Participou do Conselho Fiscal da Centrais Elétricas de Santa Catarina – CELESC e foi presidente do Rotary (1964 a 1965). Sempre atuou em atividades sociais na comunidade riosulense, por meio das diretorias e conselhos de entidades como o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI e Serviço Social da Indústria – SESI.

www.rio.expert

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