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Mês foi marcado pela conscientização da prevenção do câncer de próstata
Se em outubro a cor é rosa, o novembro foi azul
Mês foi marcado pela conscientização da prevenção do câncer de próstata
Novembro é o mês eleito para discutir a conscientização do câncer de próstata, o tipo mais comum entre os homens, e uma das maiores causas de morte da população masculina, ficando atrás apenas do câncer de pele não-melanoma. Se descoberto cedo, as chances de cura podem chegar à 90%, mas para isso os homens não podem falhar nos exames anuais.
Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, 20% dos casos são diagnosticados tardiamente exatamente porque os homens protelam o acompanhamento. Dos casos identificados como câncer, 25% dos pacientes morrem por causa da doença. De acordo com o médico da Ultraclinic, Dr. Rômulo Pamplona Schramm, a conscientização é muito importante para a saúde do homem. “No caso do câncer de próstata, o acompanhamento médico preventivo é fundamental, além da adoção de hábitos saudáveis”.
A campanha Novembro Azul tem tentado esclarecer alguns mitos, como a ideia de que o câncer de próstata é um risco maior na terceira idade. “Os riscos são maiores se já houver casos na família, por isso, idealmente, a partir dos 45 anos todo homem já deveria começar o acompanhamento”, ressalta o médico.
Esse tipo de câncer tem um lado silencioso, quando os sintomas aparecem, 95% das vezes já é um caso mais avançado. Na fase avançada, os sintomas são dor óssea, dores ao urinar, vontade de urinar com frequência, presença de sangue na urina e/ou no sêmen.
Um dos desafios para reduzir as estatísticas está justamente no exame clínico mais efetivo, que é o toque retal, que assusta muitos homens. O exame de toque é realizado pelo médico e dura apenas 10 segundos. Tem como objetivo analisar a consistência da próstata, o tamanho e se existem lesões palpáveis através do reto na glândula. O exame de toque, junto com o PSA, deve ser feito anualmente, como rotina. “Esse exame ainda gera muita polêmica e, talvez por isso, a conscientização sobre a gravidade da doença seja tão necessária. É fundamental que todo homem entenda que a saúde deve ser colocada em primeiro lugar”, destaca Dr. Rômulo.